quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Amar é ir pra guerra sem armas !


Acreditem ou não o título deste texto é o nome de uma comunidade do orkut , e por força dos acontecimentos me chamou a atenção e parei para refeltir. Seria mesmo amar ir pra guerra sem armas ? Eu concordei plenamente , amar é se jogar , é acreditar , é fazer dar certo , é se importar com o outro , é somente tentar ser feliz. Infelizmente para alguns amar virou uma terra sem lei , onde todos andam armados , armados de preconceito , armados de má vontade , armados de falta de consideração , armados até os dentes não de revólveres ou facas , mas armados com palavras ferinas , atitudes nem um pouco lisonjeiras e muita vontade de amar todo mundo e não amar ninguém. É isso que virou o amor , um simples jogo de sedução onde quem mais conquista melhor é , é o gato , é o cara da hora , é o bom. Muitas vezes as pessoas desarmadas e ingênuas viram alvo , presa fácil e são atingidas no peito , sem dó nem piedade. Claro elas acreditam que tudo não passou de um engano e que nossa , jamais seus parceiros de combate fariam isto com elas , sim parceiros de combate já que o amor é uma guerra , mas na verdade eles olham sua presa sangrando e saem andando , não há nada que este tipo de lutador possa fazer e não pode perder tempo com lamentações , já que tem uma infinidade de presas fresquinhas para arrebatar. Quem acha que nesta guerra não há vencedor nem vencido se engana , há sim. Vence quem esqueceu o coração em casa por tempo indeterminado , vence quem deixou os sentimentos presos em uma caixa para que ninguém os veja , vence quem é pior. Sim , isso mesmo na guerra do amor o vencedor é um combatente duro e sanguinário , que não tem nada a perder , mas muitas gatas a ganhar. Felizmente nem todos combatentes são assim e às vezes os desarmados se encontram e conseguem ser parceiros e não adversários , conseguem ajudar um ao outro , sentir que o sabor de um momento a dois é muito bom e pode nos fazer , sem armas e sem tática de ataque , os verdadeiros vencedores.

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